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Por Igor Nishikiori, para o TechTudo


As lâmpadas inteligentes prometem ser uma boa opção para quem deseja deixar a casa conectada. No Brasil, já estão disponíveis para comprar modelos de diversas marcas, como Xiaomi, Philips Hue, Positivo, Pixel TI, entre outras. Esse tipo de produto promete facilitar a vida do usuário, podendo melhorar o sono, evitar assaltos, e até deixar a conta de luz mais barata, A possibilidade de acender e apagar as luzes remotamente ajuda o usuário a evitar o desperdício de energia e a diminuir os gastos com a conta de luz.

Equipadas com conexão Wi-Fi e, em alguns casos, Bluetooth, os modelos também podem ser controlados por aplicativos como o Google Home, que permite o controle da luz por meio de comandos de voz e à distância. Portanto, na hora de escolher o modelo ideal, é importante atentar às características de cada produto. Confira a seguir sete coisas que você precisa saber antes de comprar uma nova lâmpada inteligente.

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Certifique-se que o soquete da lâmpada é compatível com o da sua residência — Foto: Divulgação/Philips Hue
Certifique-se que o soquete da lâmpada é compatível com o da sua residência — Foto: Divulgação/Philips Hue

1. Soquete da lâmpada

Primeiramente, é importante conferir se o soquete da lâmpada é compatível com o bocal disponível na sua residência. O padrão usado em grande parte das casas brasileiras é o soquete de rosca, conhecida pela letra E seguida de um algarismo que corresponde ao diâmetro do soquete. O tipo mais comum nas casas é o E27, mas há modelos menores como o E12.

Algumas residências utilizam padrões diferentes, como GU10 e MR11. Ambos possuem um soquete em forma de plug de encaixe. Por sorte, há diversos tipos de adaptadores que permitem fazer a mudança de um soquete para outro.

2. Plataforma

Atualmente, diversas empresas disputam o mercado de produtos IoT (Internet das Coisas, em inglês), como Google, Apple e Xiaomi. Por isso, antes de comprar confira se a lâmpada smart é compatível com a plataforma de sua preferência, como Google Home, Apple HomeKit ou Mi Home, entre outras. Dessa forma, os diversos dispositivos inteligentes espalhados pela casa podem ser integrados e automatizados com facilidade.

Outra vantagem é a possibilidade de controlar a luz por meio dos assistentes de voz, como Google Assistente, Amazon Alexa e Apple Siri. Dessa forma, é possível para apagar a luz ou diminuir a intensidade sem precisar estar com o aparelho em mãos, por exemplo.

3. Conexão

Algumas lâmpadas inteligentes exigem a instalação de um hub no roteador — Foto: Divulgação/Philips Hue
Algumas lâmpadas inteligentes exigem a instalação de um hub no roteador — Foto: Divulgação/Philips Hue

Outro fator importante é a respeito de como a lâmpada smart recebe os comandos do celular. A maior parte dos modelos vendidos no Brasil se conecta via Wi-Fi. Para isso, basta ligar a lâmpada e baixar o app da marca para fazer a configuração. Outros, como os dispositivos da Philips Hue e da Pixel TI, por exemplo, também utilizam conexão Bluetooth, mas seu alcance acaba sendo bem mais limitado.

Há ainda marcas que funcionam por meio de hubs inteligentes, que servem como intermediário entre a lâmpada e o celular. Eles se conectam ao roteador e podem ser controlados através de um app próprio. Para quem possui muitos aparelhos smarts, a vantagem é “desafogar” o sinal wireless, além de oferecer um alcance maior em relação à conectividade Bluetooth. Entre as marcas que utilizam um hub está a Philips, com a Hue Bridge, além da Pixel TI, que oferece um Gateway com tecnologia Mesh para ligar seus dispositivos inteligentes.

4. Cor e temperatura

Lâmpadas podem vir em cores quentes ou frias — Foto: Divulgação/Philips
Lâmpadas podem vir em cores quentes ou frias — Foto: Divulgação/Philips

Assim como acontece com as lâmpadas tradicionais, os modelos inteligentes também possuem duas cores principais: branca e amarela. Também chamada de luz fria, as lâmpadas brancas são indicadas para locais onde é necessário produtividade e estímulo, como ambientes de trabalho, cozinha, banheiros e garagens. Já a amarela, também conhecida como luz quente, é ideal para sala de estar e quartos, uma vez que cria um clima relaxante e confortável.

Para saber se a lâmpada corresponde à cor que você deseja, uma dica é ver o intervalo de temperatura que ela atinge. Até 3.000 K, a lâmpada emite uma cor mais quente e, de 3.500K a 4.100K, a lâmpada emite um tom branco e neutro. Há ainda a faixa de 5.000K a 6.500K que corresponde ao chamado branco frio, mas essa é mais indicada para locais externos ou para quem trabalha com imagem, como fotógrafos e maquiadores.

Lâmpada inteligente Positivo emite até 16 milhões de cores — Foto: Divulgação/Positivo
Lâmpada inteligente Positivo emite até 16 milhões de cores — Foto: Divulgação/Positivo

Além disso, existem modelos que emitem diversas cores, as chamadas lâmpadas RGB. Com elas, é possível selecionar uma ampla paleta de cores no próprio aplicativo. Uma das vantagens é a possibilidade de programar a lâmpada para emitir cores mais quentes quando estiver perto do horário de dormir e, assim, poder pegar no sono com mais facilidade.

5. Lúmens e Watts

Para lâmpadas incandescentes, é comum medir a emissão em Watts para saber o quão forte é a luz produzida. Porém, com novos modelos, mais eficientes, esse valor ficou em desuso. Hoje, a melhor maneira de avaliar a potência de luz emitida é por meio de Lúmens. Essa unidade mede o fluxo luminoso, ou seja, o quanto de claridade uma fonte consegue emitir.

Para efeito de comparação, um modelo incandescente de 60 Watts consegue emitir algo em torno de 800 lúmens, enquanto uma lâmpada LED de 10 Watts pode chegar a esse valor facilmente hoje em dia. A quantidade de Lúmens necessária para iluminar bem um ambiente depende de alguns fatores, como a área e o tipo de cômodo. Em geral, trabalha-se com algo em torno de 100 a 200 lúmens por cada 1 m².

6. Ângulo de abertura

Quanto menor o ângulo, maior é a concentração de luz da lâmpada — Foto: Isadora Díaz/TechTudo
Quanto menor o ângulo, maior é a concentração de luz da lâmpada — Foto: Isadora Díaz/TechTudo

Outro valor para ficar de olho antes de comprar uma lâmpada smart é o ângulo de abertura. A lógica é simples: quanto maior o valor, maior é a área iluminada. Da mesma forma que, quanto menor o valor, maior será a concentração de luz.

O uso vai definir qual o ângulo ideal da lâmpada. Se a ideia for instalar o modelo em luminárias ou luzes spot, um ângulo mais baixo pode deixar o ambiente mais interessante. Mas, se a ideia for ter uma iluminação mais geral, o indicado é contar com valores acima de 120°.

7. Economia

A Light conta com um simulador de consumo que pode ajudar o usuário a chegar ao kW/h aproximado do produto — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand
A Light conta com um simulador de consumo que pode ajudar o usuário a chegar ao kW/h aproximado do produto — Foto: Reprodução/Yuri Hildebrand

A boa notícia é que o consumo energético de uma lâmpada inteligente não é muito diferente do de uma lâmpada LED comum. Em ambos os casos, a média fica em torno de 10 Watts. Para saber o quanto isso pesa na conta de luz, você deve multiplicar a potência em Watts, o tempo de uso diário, os dias utilizados no mês e o preço da energia elétrica, dividindo esse número por 1.000. Uma dica é utilizar os simuladores de consumo, disponíveis nos sites das empresas prestadoras de serviço, como Light e Enel, por exemplo.

Além disso, vale lembrar que as lâmpadas smart podem ser automatizadas para acenderem e se desligarem de diversas maneiras. Caso você tenha o costume de esquecer as luzes acesas ao sair de casa, o produto pode ser uma solução interessante.

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