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GDF assina contrato de venda da CEB com promessa de investimento

A Neoenergia se comprometeu a investir em infraestrutura elétrica como forma de tornar a área de concessão atrativa para empreendimentos

atualizado

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Lúcio Bernardo/ Agência Brasília
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1 de 1 ceb-13 - Foto: Lúcio Bernardo/ Agência Brasília

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e o presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edison Garcia, assinaram, na manhã desta terça-feira (2/3), com o CEO da empresa Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, e a diretora executiva de Desenvolvimento da Neoenergia, Simone Borsato, o contrato de compra e venda da CEB Distribuição.

A Neoenergia assume a distribuição de energia para 1,1 milhão de clientes do Distrito Federal com o compromisso de ampliar investimentos e adotar um modelo de gestão eficiente, que assegure a disponibilidade do serviço e o respeito aos recursos humanos e naturais.

No cenário econômico, a empresa se compromete a investir em infraestrutura elétrica como forma de tornar a área de concessão ainda mais atrativa para a
instalação de novos empreendimentos comerciais e industriais, contribuindo com geração de novos empregos e renda.

O plano de negócio prevê, ao longo de 2021, investimentos três vezes maiores do que o valor alocado historicamente ao ano pela companhia brasiliense.

Os recursos serão direcionados, especialmente, para expansão, automação e modernização do sistema elétrico, com foco na qualidade do fornecimento, satisfação dos clientes e na segurança da população.

No primeiro ano de concessão, está prevista a instalação de mais de 150 religadores de linha, um crescimento de 50% do parque atualmente instalado na área de concessão. Na prática, os equipamentos inteligentes identificam e isolam o trecho defeituoso da rede, permitindo restabelecimento mais rápido em caso de eventuais interrupções.

O mapeamento minucioso de pontos de melhorias da rede será iniciado imediatamente pela nova gestão. O trabalho envolverá intensa dedicação operacional, com a inspeção e a manutenção de mais de 10 mil quilômetros de redes de distribuição, mais de 700 quilômetros de linhas de transmissão (percorrendo 100% do total) e de todas as 41 subestações.

Além disso, o plano de investimentos prevê a modernização e ampliação da capacidade de atendimento por meio de instalação de novos transformadores e da construção de circuitos de interligação e de linhas de alta tensão, com a finalidade de melhorar os indicadores de continuidade e confiabilidade do fornecimento de energia.

“A Neoenergia reforça a intenção de transformar a CEB-D em referência nacional de qualidade e confiabilidade no fornecimento de energia. Para isso, o plano de investimentos da empresa prevê uma robusta aplicação de recursos na expansão, modernização e automação da rede elétrica. Os investimentos projetados para a área de concessão têm a finalidade de se antecipar a futuras demandas, dotando a rede de tecnologia e ampliando a capacidade de distribuição de energia”, afirma Mario Ruiz-Tagle, CEO da Neoenergia.

O executivo revela, ainda, a intenção de iniciar as ações com a maior brevidade possível. “Os investimentos são imediatos, mas pensados para assegurar uma estratégia de negócio a médio e longo prazos. Os aportes em tecnologia de redes são perenes e, sem dúvida, vão refletir no ganho de eficiência da empresa. Portanto, diante de uma lógica empresarial inteligente, quanto antes implementados, maiores serão o retorno e os benefícios para os nossos clientes”, explicou Ruiz-Tagle.

“A integração começa agora, e a nossa expectativa é de que seja concluída até o fim do ano. A maior parte deve ser concluída até junho. A aérea que receberá maior investimento será a digitalização da rede para ter maior automação e eficiência nos serviços”, disse o CEO da empresa.

Compra e aval do Cade

Em dezembro do ano passado, a Bahia Geração de Energia, empresa do grupo Neoenergia, apresentou o maior lance para a compra da estatal do Distrito Federal, de R$ 2,515 bilhões.

Neste ano, em 14 de janeiro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a venda. O aval dado pelo Cade era um dos últimos passos para finalizar a privatização da CEB.

Na análise, o Cade considerou a possibilidade de efeitos da transferência do controle acionário da estatal sobre o mercado de distribuição de energia elétrica. A coluna Grande Angular apurou que as estimativas da CEB Distribuição e do Grupo Iberdrola – dono da Neoenergia – de participação no mercado ficaram abaixo de 20% nos quesitos receita, consumo de energia e unidades consumidoras, em 2019.

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