• Thaís Lazzeri
  • produção: Fátima Santos e Cinthia Suenaga
Atualizado em
Pilha de brinquedos (Foto: Crescer)

1. Fique de olho na segurança
Veja se o brinquedo possui o selo do Inmetro, que garante que ele foi testado e certificado. A bandeira contra pirataria é antiga, mas não custa reforçar: não compre produtos piratas. Eles não passaram por nenhum teste de qualidade, contém níveis alterados de alguns produtos químicos nocivos à saúde e podem machucar seu filho. Se o brinquedo levar pilha ou bateria, ou se tiver fios, observe o quão fácil é o acesso da criança a eles.

2. Verifique a faixa etária
Essa recomendação deve constar na embalagem. Se a criança não tiver a maturidade necessária, pode não achar graça nenhuma – afinal, ela não saberá usá-lo – e se decepcionar. É normal você se apaixonar por um carrinho com controle remoto, mas se seu filho tem 1 ano, esse não é o melhor presente. Ele não vai aproveitar o brinquedo e pode quebrá-lo em instantes.

3. Veja se tem espaço na sua casa
É inegável o sucesso que motos e minicarros fazem entre as crianças. Mas seu filho vai poder brincar com eles onde vocês moram? Veja também se há espaço para guardá-los em casa. Se não, tente apelar para os avós, tios, vizinhos... Afinal, eles podem ter um espacinho sobrando.

4. Avalie a necessidade da tecnologia de ponta
Será que o seu filho precisa mesmo de um brinquedo que faça tudo por ele? Alguns modelos ultratecnológicos, com muitas funções, em vez de entreter a criança podem aborrecê-la, afinal, às vezes não propõem desafios. Mas se a tecnologia for mesmo inovadora, até você pode aprender com ela. E vocês se divertem juntos.

5. Acredite na simplicidade
Brinquedo foi feito para brincar e, naturalmente, a criança aprende com ele. A bola é um bom exemplo. Ela não precisa ser diferente daquilo que conhecemos. Com ela, seu filho pode conhecer uma nova textura (couro, tecido...), ter noção de ação e reação (quando chuta, a bola bate na parede e volta), de força (quanto mais forte o chute, maior a distância) e de coordenação (ao fazer malabarismos), ainda dá para brincar sozinho e com os amigos.

6. Confira a qualidade do acabamento
Se o produto vier embalado, pergunte se existe algum modelo que você quer comprar em exposição. Observe se o produto tem alguma rebarba, se a superfície do brinquedo é lisa, se eventuais adesivos ou tecidos desgrudam facilmente. Use as mesmas dicas com os artesanais.

7. Pergunte-se quais as chances que seu filho vai ter para criar
Observe as possibilidades que o brinquedo oferece para que a criança crie. Veja se ela pode montar e desmontar, mudar as cores, dar novos formatos, fazer sons, treinar equilíbrio e concentração, criar histórias. Pode ser difícil imaginar tudo isso com as informações que vêm na embalagem. Uma dica legal (e prática!) é: pense o que faria com aquele brinquedo se fosse uma criança. Vai dar certo.

8. Evite pelos e mais pelos
A maioria dos brinquedos tem pelo antialérgico. Procure essa informação na embalagem se o seu filho tiver rinite ou asma, por exemplo, ou opte por brinquedos de tecido, como feltro. Caso contrário, controle a quantidade de pelúcias. Elas exigem mais tempo para serem higienizadas.

9. Tenha cuidado com peças muito pequenas
Elas podem ser um problema se você tiver uma criança de até 3 anos em casa e um filho mais velho. A melhor opção é não comprar, porque os menores vão levar tudo à boca. Mas, se não tiver outro jeito, veja se consegue organizar a hora da brincadeira com o sono do mais novo e ajude seu filho mais velho a guardar todas as pecinhas em uma caixa (que deve ficar fora do alcance do menor).

10. Leve seu filho na loja antes da compra
Se você quiser fazer surpresa, vá com seu filho antes à loja e peça para ele mostrar algumas opções. Se perceber que os preços são altos demais, esse é o momento para dizer que, infelizmente, ele não vai ganhar. Vocês podem combinar que ele vai ganhá-lo em outra data.